quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Alimentação de Canários

Como alimentar meu canário?

Todos sabemos que o canário é um pássaro granívoro, e que uma mistura de sementes composta de alpiste, colza, aveia, linhaça, níger, nabão entre outras, é, por si só, suficiente para manter o canário bem alimentado e saudável por toda a sua vida.
O nosso problema começa quando pretendemos usar estes canários para procriação. Neste processo as exigências alimentares são maiores, havendo necessidade de complementação alimentar.
Há alguns anos, a decisão sobre a complementação alimentar a ser utilizada era, quase sempre, baseada no sucesso de algum criador amigo.
A farinha de rosca, farinha láctea, neston e fubá de milho eram, com freqüência, componentes da "fórmula mágica" que utilizávamos sem conhecimento dos princípios nutritivos destes alimentos e das necessidades dos canários.
Eram verdadeiras "farinhadas", definidas sem nenhum critério técnico mas, mesmo assim, guardadas a sete chaves e passadas como importante segredo, responsável pelo sucesso da criação.
Com o crescimento da canaricultura, foram disponibilizadas no mercado dezenas de rações comerciais (não mais farinhadas), com base nos melhores conceitos de nutrição animal, para atender às diversas necessidades.
E agora? Com tanta alternativa, como escolher o que é melhor para nossos canários?
Este é o tema deste artigo.

Fases da vida dos canários x Necessidades nutricionais
Como todo ser vivo, nossos canários têm necessidades diversas em função da etapa de vida que estão experimentando.
Durante a criação - fase mais crítica - de esforço intenso por parte das fêmeas, e necessidades específicas de crescimento e formação dos filhotes, a necessidade por determinados nutrientes é muito maior, por exemplo, do que durante a fase de repouso, logo após a muda.
Na muda, com formação e troca intensa das penas, e alterações significativas no metabolismo das aves, também as necessidades são bem diversas das outras fases.
Em resumo: os alimentos fornecidos aos nossos canários devem ser ajustados e adequados, o mais possível, às solicitações de seu organismo, nas diversas etapas da sua vida. O que significa rações diferentes para diferentes épocas.
De maneira simplificada podemos definir como pelo menos três as fases mais importantes, em que a alimentação deve ser ajustada: criação, muda e repouso.

Alimentos x Princípios nutritivos x Ração balanceada
Alimento é um composto de nutrientes, com seus efeitos sobre o organismo medido por princípios nutritivos.
Ração balanceada é aquela em que os diversos princípios nutritivos estão em tal proporção que a mistura atenda de forma completa a todas as necessidades nutricionais do canário.

Complicado, não é?

Bom, é um trabalho para o técnico nutricionista. Aquele que vai formular a ração que nós vamos usar.
Nosso problema passa a ser o de se escolher, entre as rações disponíveis, a que melhor atende às necessidades do canário naquele momento.

Nutrientes ou princípios nutritivos - o que significa isto?
Princípios nutritivos ou nutrientes são classificações usadas para os diversos tipos de alimentos de forma a definir os efeitos destes sobre o organismo.
Eles são: proteínas, carboidratos, graxas ou lipídeos ou extrato etéreo, fibras, água, sais minerais, vitaminas,aditivos.
As proteínas são essenciais em todas as fases, porém, durante o período da criação, uma insuficiência pode determinar o insucesso do nosso empreendimento.
A velocidade de crescimento dos filhotes, sua saúde, a predisposição com que a fêmea alimenta seus filhotes e o "aprontar" dos casais, está relacionado à adequação do teor das proteínas nesta fase.
Os carboidratos e lipídeos fornecem energia. A água, bem como os sais minerais e as vitaminas, são essenciais ao metabolismo e ao funcionamento adequado do organismo.
Os teores dos diversos princípios nutritivos estão expressos nas embalagens das melhores rações comerciais, e serão elemento importante no processo de avaliação e escolha da ração a ser usada.
DICA PARA PRINCIPIANTES
A alimentação complementar dos filhotes deverá ser ministrada, mais ou menos vezes, dependendo da freqüência com que a fêmea alimenta os mesmos.

Fonte: Márcio Fernandes
Juiz OBJO

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Canário Belga - Prazer ou fonte de Lucros?

Com belas cores e talento para cantar, o passarinho pode ser uma boa fonte de lucros. Ou uma interessante terapia

Texto João Mathias
Consultor Fabio Morais Hosken*



Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro. Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras finalidades da criação comercial do canário, que ainda desperta a atenção pelo seu belo canto.

A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto ao continente africano. Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do 'reino' de Portugal. Já o canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil.
Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação não precisa de autorização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.

O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo. Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo.

Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. Mas é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição da gaiola a dois centímetros da parede.

Fonte: revistagloborural.globo.com/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ficha Técnica do Canário Belga

Canário: (Serinus canarius)
Origem: Ilhas Canárias (costa oeste da África).
Características: Da época do descobrimento do Canário selvagem, de cor verde acinzentada, até os dias de hoje, muito se fez através das criações seletivas.
Atualmente existem 4 agrupamentos de raças de canários: Canários Silvestres, Canários de Cor, Canários de Canto e Canários de Porte e Postura.
Reprodução: A fêmea coloca em média 5 ovos. O Casal reveza o choco e o período de incubação é de cerca de 15 dias.
Manutenção: Gaiola com 60 cm de comprimento, 30cm de largura e 40cm de altura, com comedouro, bebedouro e uma banheira rasa. Mantê-la ao  abrigo de correntes de vento e permitir banhos de sol pela manhã.
Alimentação: Alpiste, Mistura de sementes, Farinhada vitaminada, Couve, Almeirão etc.